sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

No Brasil Empresário é o que trabalha mais para pagar impostos no mundo

Quando faço criticas ao governo federal, dizem que é porque sou anti-petista, e sou mesmo! Pois não concordo com este governo assistencialista à custa do empresariado que banca com as altas taxas de juros e com a insuportável carga tributária, fazer festa com o chapéu alheio é fácil, porque em vez de fazer um governo de ilusionismo no qual o povo na sua ignorância, não percebe que esta forma de governo é uma estratégia para se manter no poder, ou seja, o mesmo artificio que os coronéis da política usavam antigamente, o tal do 'voto de cabresto'. “Vote no PT ou você pode perder o benefício”. Isto é a mais pura manipulação. O governo deveria é baixar juro, diminuir os impostos e incentivar a produção, pois o povo na sua maioria quer é dignidade, ser sustentado por seu trabalho e não viver de esmolas, dê condições aos empresários para que eles possam produzir e estes se encarregaram de melhorar a receita, a renda e principalmente a geração de novos postos de trabalho. 

O empresário brasileiro trabalha 2.600 horas a cada ano para acertar suas contas com o fisco. Segundo o relatório "Doing Business - 2010", divulgado pelo Bird (Banco Mundial), trata-se do maior patamar verificado em um conjunto de 183 países.

Na lista de economias onde o empreendedor precisa trabalhar mais tempo para pagar os impostos figuram ainda as de Camarões, com 1.400 horas, Bolívia (1.080 horas) e Vietnã (1.050 horas). No sentido oposto, o empresário precisa trabalhar apenas 12 horas para quitar as dívidas com o fisco nos Emirados Árabes e 63 horas na Suíça. Na comparação regional, o Brasil também vai mal: a média dos países da América Latina é de 563,1 horas.

De modo geral, o Brasil fica no 129° lugar ranking elaborado pelo Banco Mundial de locais de maior facilidade para a realização de negócios. A classificação coloca o país atrás de Colômbia, Chile, Peru, El Salvador e Nicarágua, entre outros. No relatório anterior, o país estava no 127º lugar.

O indicador leva em conta exigências para abertura de um negócio, legislação trabalhista, registro de propriedade, pagamento de impostos, comércio exterior e fechamento de empresas, entre outros aspectos.

O Banco Mundial destaca que mesmo em um ambiente de crise, 70% das 183 economias analisadas no relatório fizeram algum tipo de reforma no período de junho de 2008 a maio de 2009. A Colômbia é o único país da América Latina na lista dos dez maiores reformadores. O país empreendeu mudanças como a criação de um novo operador de saúde público-privados onde empregados e empregadores podem se registrar no prazo de uma semana, entre outras alterações.

Faz se urgentemente a necessidade de uma profunda reforma tributária, discussões e projetos foram feitos aos montes, no entanto o Congresso emperra tudo e quando passa pelo Congresso é o Executivo que dificulta, esta é uma longa história, já no governo de FHC se discutia a reforma tributária e o próprio Lula foi eleito com campanha de que faria a reforma, mas conversa de palanque é uma coisa, administrar e realizar de fato o que fora prometido é outra coisa. Mas as eleições vêm aí, e novamente este tema será palco das discussões.

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

JUROS CONTINUAM ALTOS

Se o Brasil está tão bom como Lula e sua turma apregoa, porque então este conservadorismo com relação aos juros, é inaceitável que um país onde o seu presidente prega aos quatro cantos que o país está há mil maravilhas, e que os problemas se acabaram, assim, simplesmente como no programa “Caceta e Planeta”, e ainda mantém os mais altos juros do mundo. É preciso rever, é preciso rever os juros e a carga tributária que igualmente é uma das maiores do mundo o que inviabiliza os empresários a investir e gerar mais empregos e renda.
A decisão do Banco Central de manter a taxa de juros em 8,75% foi criticada por sindicalistas e empresários do comércio.
A Força Sindical, em nota assinada por Paulo Pereira da Silva, o Paulinho, diz que "os membros do Copom (Comitê de Política Monetária) estão com miopia econômica".
Para Paulinho, "enquanto todos os indicadores sinalizam para o crescimento econômico, inflação sob controle e queda no índice de desemprego, o Copom insiste em impor um forte obstáculo ao desenvolvimento. É uma atitude nefasta para o setor produtivo e totalmente insensível para com os consumidores do mercado interno".
O sindicalista diz que o BC facilita a especulação: "Insistimos que a manutenção dos juros em patamares estratosféricos é contrária a qualquer projeto de estímulo da retomada do crescimento econômico. Os tecnocratas do Copom querem especulação, já os trabalhadores anseiam por desenvolvimento com distribuição de renda."
Já a A Fecomercio (Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo) avalia que a decisão do BC é "conservadora, uma vez que a economia mostra sinais claros de recuperação, mas ao mesmo tempo não há nenhum indício de excesso de demanda ou estrangulamento na capacidade de oferta".
“A Fecomercio não vê motivos para elevação de juros nem mesmo para a expectativa de mercado de elevação futura das atuais taxas. Ao contrário, acreditamos que o país precisa manter o compromisso com desenvolvimento, emprego e geração de renda, com a redução dos gastos públicos e com taxas mais ousadas dos juros, tanto para a Selic quanto para o consumidor final”.

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

UM TRIBUTO A ZILDA ARNS

Não poderia eu, deixar de prestar minhas considerações a aquela que talvez entre nós fosse a mais pura demonstração do amor de Deus às nossas crianças, especialmente as mais pobres deste país. Dra. Zilda Arns, fundadora da Pastoral da Criança, pastoral esta que salvou e vem salvando milhares de crianças em todo o país, a desnutrição ainda é a grande causa de morte de muitos inocentes.

Recordo-me que aqui mesmo em Nova Olímpia-MT, a equipe da Pastoral da Criança tem ajudado muito a combater a mortalidade e a desnutrição infantil, em 2003 escrevi um artigo para um jornal local, intitulado: “Socorro, Chamem a Dra. Caçula” uma alusão ao caos que se encontrava a saúde pública do município naquela época, nossa querida D. Maura ou como é conhecida “Dona Caçula” era então uma das coordenadoras da Pastoral da Criança e gentilmente cedia e ainda cede sua residência para os trabalhos da Pastoral, me recordo que naquela época devido ao grande número de crianças desnutridas e diante da ingerência pública municipal principalmente na área da saúde, os próprios médicos dos Postos de Saúde indicavam aos pacientes para procurarem a Dona Caçula da Pastoral da Criança, onde estas crianças eram acolhidas, tratadas e acompanhadas pela Pastoral, trabalho este que vem sendo realizado até hoje.

Tudo isto para mostrar o quanto foi e é importante o trabalho da Drª Zilda Arns, que morreu em Porto Príncipe, no Haiti, vítima do terremoto que arrasou o país no dia 12. Drª Zilda estava no país a convite da Conferência dos Religiosos para falar sobre a Pastoral da Criança. No momento do terremoto ela fazia uma palestra numa igreja que ruiu completamente e matou dezenas de pessoas.

A história de sua vida ultrapassa, simplesmente, as mais nobres causas e motivações políticas. Oportuno é recordar que a intuição que originou a Pastoral da Criança se aplicou, em primeiro lugar, em Florestópolis, no Paraná, na Arquidiocese de Londrina, com o incentivo do irmão Dom Paulo Cardeal Arns, e com o apoio decisivo de Dom Geraldo Majela Cardeal Agnelo, então arcebispo metropolitano naquela região.

A origem desse projeto, que chegou a motivar a sua candidatura ao Prêmio Nobel da Paz, nasceu no meio dos mais pobres, sem os holofotes habituais dos interesses eleitoreiros e da mesquinhez de se tirar proveito de algo, particularmente no âmbito da projeção política. O olhar fixado nos mais pobres, endereçado às crianças, patrimônio a ser defendido e promovido, com todo esforço, fez brotar do coração de Dra. Zilda esta intuição. Um discernimento visionário que se concretizou com simplicidade, fazendo a diferença, mudando estatísticas na mortalidade infantil, com traços de milagre operado pela força do amor que toma conta do coração de tantos voluntários, exemplares curadores e promotores da vida.
Oxalá, se tivéssemos mais pessoas como Dra. Zilda, o mundo certamente seria mais humano e fraterno. Que ela seja agora acolhida a casa do Pai e que nós possamos dar continuidade a sua obra aqui na terra.

O apóstolo Paulo, em exortação na carta Romanos, 14,18-19, tem uma palavra que se aplica, plenamente, no juízo que se pode, por justiça, fazer a respeito da vida e do testemunho da Dra. Zilda Arns: “É servindo a Cristo, dessa maneira, que seremos agradáveis a Deus e teremos a aprovação dos homens. Portanto, busquemos tenazmente tudo que contribui para a paz e a edificação de uns pelos outros”.

Ailton.

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

PAC - Palanque Eleitoreiro 2 Vem Aí

O presidente nacional do PPS, Roberto Freire, do mesmo partido que elegeu Blário Maggi governador de Mato Grosso em 2003 e que hoje está no PR, criticou nesta terça (19) a idéia do governo de criar o novo Programa de Aceleração do Crescimento, o “PAC 2”. Freire lembrou que o lançamento do novo projeto está previsto para março, mas o dinheiro só sairá no Orçamento de 2011. E também ressaltou que o governo Lula só concluiu 33% do PAC original, o que “demonstra que o governo não tem competência para realizar novas obras”. Para o PPS, a proposta foi criada para ajudar a empreitada eleitoral da ministra Dilma Rousseff. O PAC 2 será discutido na próxima quinta (28) durante a primeira reunião ministerial do último ano do governo Lula. Evidentemente que é mais uma manobra do “Lulla” para montar palanques eleitorais para sua protegida ministra da Casa Civil.
Lulla é de fato um expert em marketing político, sabe como ninguém como levar na conversa o povo brasileiro e quem há muito, mas há muito tempo mesmo vive à custa do povo brasileiro, agora que sentiu o sabor do poder, não mais quer largar o osso. Em ano de eleição é assim todo mundo querendo se aparecer, o eleitorado é que deve ficar atento prá não cair no canto das sereias.
Segundo o último balanço oficial, até agosto pouco mais de 50% dos investimentos previstos para o período de 2007 a 2010 foram executados. No ano passado, dos R$ 26,4 bilhões autorizados do Orçamento da União, o governo Lula aplicou apenas R$ 8,8 bilhões até o último dia 3 de janeiro, o equivalente a 33,3% do total.
A lentidão do PAC-1 é generalizada. Nos setores de logística, energia e social e urbano, a taxa de conclusão das obras foi de 22% em relação ao programado para os quatro anos. No total, incluindo as operações de financiamento habitacional, o percentual de ações concluídas atingiu apenas 32,9%.

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

O RETORNO

Depois de um breve recesso, nada melhor do que o retorno às atividades do dia-a-dia, 2009 foi bom, mas certamente 2010 será ainda melhor, é nisto que devemos acreditar, afinal é de esperança que vivemos, e esta jamais pode nos faltar, pois sem esperança fica difícil lutar, acreditar e o mais importante vencer...

Desejo a todos muitas vitórias neste ano, que neste ano de eleições possamos ter representantes menos corruptos, que a economia do país de fato se fortaleça e que a carga tributária possa mesmo diminuir, e que o povo brasileiro possa viver com dignidade, com o sustento do seu próprio trabalho/emprego e não com bolsas esmolas do governo.

Que os brasileiros possam ter mais saúde e os medicamentos públicos não sejam desviados para fins de terceiros. E que Nova Olímpia possa de fato encontrar a paz e o dirigente certo para conduzir esta cidade rumo ao desenvolvimento.

Feliz 2010 a todos!