sexta-feira, 24 de abril de 2009

QUAL O MELHOR REPRESENTANTE POLÍTICO DE NOVA OLÍMPIA

A indefinição política administrativo em Nova Olímpia tem sido um dos agravantes que tem levado o município à crise existencial, as obras públicas não estão ocorrendo o que tem corroborado para o aumento do desemprego. Não bastasse a crise econômica, somos obrigados a conviver com mais esta crise interna, e pelo andar dos acontecimentos, ninguém ainda se arrisca em afirmar que está no páreo para a nova disputa eleitoral, que certamente ocorrerá no segundo semestre deste ano.

A indefinição por parte do Tribunal Eleitoral acaba comprometendo a administração do executivo municipal, pois na incerteza de permanência no cargo o prefeito em exercício deixa de elaborar projetos futuros, e ao fazê-lo, muitas vezes são colocados em “banho-maria” pelos dirigentes das esferas superiores, dando-nos uma sensação de indiferença ou mesmo de desprezo por parte dos governos Estadual e ou Federal, ou seja: fica tudo no faz de conta. Você faz de conta que pede, e eu de que escuto e atendo.

A verdade é que 100 dias de governo já se passaram, e o que vemos é muito pouco diante da tamanha necessidade que a cidade e seus munícipes precisam. O maior prejudicado é o próprio povo, que vê as oportunidades de empregos se esvaírem e o desenvolvimento do município dissipar-se. É preciso estar atento aos acontecimentos e cobrar os direitos de cidadão novaolimpense e um bom exemplo é o citado no blog
http://dedindeprosanovaolimpia.blogspot.com/ do jornalista Nélson Alves, no artigo: “EXEMPLO A SER SEGUIDO” onde os moradores de uma cidadezinha do interior de Pernambuco marcam presença em todas as sessões da Câmara dos Vereadores, para estar por dentro de tudo que ocorre. É isto que os novaolimpienses precisam fazer; marcar presença, participar para saber melhor cobrar. Porque se não fica tudo no faz de conta.

Comece participando, votando na enquete ao lado, escolhendo aquele que nestes 100 dias de governo melhor tem representado o povo de Nova Olímpia.

Ailton Santiago.

segunda-feira, 20 de abril de 2009

Tiradentes, o "Mártir da Independência"

Amanhã 21, é feriado Nacional, e muitos de nós nem mesmo sabemos do porque se guarda feriado neste dia. para muitos é apenas mais uma oportunidade de ir para uma pescaria, um futebol ou a uma churrascada com os amigos. ou será que estou enganado? por que mesmo será feriado amanhã?, muitos certamnente dirão: é dia de Tiradentes! Mas quem foi mesmo este tal de Joaquim José da Silva Xavier, ou simplesmente Tiradentes, este homem foi o "Mártir da Independência" do Brasil, nasceu no 12 de novembro de 1748, na Fazenda do Pombal, próxima ao arraial de Santa Rita do Rio Abaixo, entre a Vila de São José, hoje Tiradentes, e São João del-Rei. Filho do português Domingos da Silva Santos, proprietário rural, e da brasileira Antônia da Encarnação Xavier, o quarto dos sete irmãos, ficou órfão aos 11 anos, não fez estudos regulares e ficou sob a tutela de um padrinho, que era cirurgião.

Trabalhou como mascate e minerador e tornou-se sócio de uma botica de assistência à pobreza na ponte do Rosário, em Vila Rica, e se dedicou também às práticas farmacêuticas e ao exercício da profissão de dentista, o que lhe valeu o cognome Tiradentes. Com os conhecimentos que adquirira no trabalho de mineração, tornou-se técnico em reconhecimento de terrenos e na exploração dos seus recursos, começou a trabalhar para o governo no reconhecimento e levantamento do sertão brasileiro. Depois alistou-se na tropa da capitania de Minas Gerais e foi nomeado pela rainha Maria I, comandante da patrulha do Caminho Novo (1781), estrada que conduzia ao Rio de Janeiro, que tinha a função de garantir o transporte do ouro e dos diamantes extraídos da capitania.

Nesse período, começou a criticar a espoliação do Brasil pela metrópole, que ficava evidente quando se confrontava o volume de riquezas tomadas pelos portugueses e a pobreza em que o povo permanecia. Insatisfeito por não conseguir promoção na carreira militar, alcançando apenas o posto de alferes, pediu licença da cavalaria (1787). Morou por volta de um ano na capital, período em que desenvolveu projetos de vulto como a canalização dos rios Andaraí e Maracanã para melhoria do abastecimento de água do Rio de Janeiro, porém não obteve deferimento dos seus pedidos para execução das obras. Seus projetos foram rejeitados pelo vice-rei, sendo mais tarde construídos por D. João VI.

Esse desprezo fez com que aumentasse seu desejo de liberdade para a colônia. De volta a Minas Gerais, começou a pregar, em Vila Rica e arredores, a favor da independência do Brasil. Organizou um movimento aliado a integrantes do clero e pessoas de certa projeção social, como Cláudio Manuel da Costa, antigo secretário de governo, Tomás Antônio Gonzaga, ex-ouvidor da Comarca e Inácio José de Alvarenga Peixoto, minerador. O movimento ganhou reforço ideológico com a independência das colônias americanas e a formação dos Estados Unidos. Fatores regionais e econômicos contribuíram também para a articulação da conspiração de Minas Gerais, pois na capitania começara a declinar a mineração do ouro. Os moradores já não conseguiam cumprir o pagamento anual de cem arrobas de ouro destinado à Real Fazenda, motivo pelo qual aderiram à propaganda contra a ordem estabelecida.

O sentimento de revolta atingiu o máximo com a decretação da derrama, uma cobrança forçada de 538 arrobas de ouro em impostos atrasados (desde 1762), a ser executada pelo novo governador de Minas Gerais, Luís Antônio Furtado de Mendonça, visconde de Barbacena. O movimento se iniciaria na noite da insurreição: os líderes da inconfidência sairiam às ruas de Vila Rica dando vivas à república, com o que ganhariam a imediata adesão da população. Porém, antes que a conspiração se transformasse em revolução, foi delatada pelos portugueses Basílio de Brito Malheiro do Lago, Joaquim Silvério dos Reis e o açoriano Inácio Correia de Pamplona, em troca do perdão de suas dívidas com a Fazenda Real.

E assim, o visconde de Barbacena suspendeu a derrama e ordenou a prisão dos conjurados (1789). Avisado o inconfidente escondeu-se na casa de um amigo no Rio de Janeiro, porém foi descoberto por Joaquim Silvério que sabia de seu paradeiro, já que o acompanhara em sua fuga a mando de Barbacena. Preso, assumiu toda a culpa pela conjuração e após um processo que durou três anos, foi o único que não mereceu clemência da rainha dona Maria I, pois condenado à morte junto com dez de seus companheiros, estes tiveram a pena comutada por favor real.

Numa manhã de sábado, 21 de abril de 1792, o condenado percorreu em procissão as ruas engalanadas do centro da cidade do Rio de Janeiro, no trajeto entre a cadeia pública e o largo da Lampadosa, atual praça Tiradentes, onde fora armado o patíbulo. Executado, esquartejado e salgado; sua cabeça foi colocada dentro de uma gaiola, levada para Ouro Preto e exposta em um poste; suas pernas cravadas em postes na Estrada das minas; e os braços levados para Barbacena. Com seu sangue lavrou-se a certidão de que estava cumprida a sentença, e foi declarada infame sua memória. Essa conspiração ficou sendo conhecida como Inconfidência Mineira.
Que amanhã, antes de nossa pescaria ou festas com os amigos, possamos reunir nossos filhos e netos, e contar-lhes um pouco da história deste país, principalmente a deste tal "Zé Tiradentes" que morreu em prol de um Brasil mais justo e humano
Ailton.
Fontes: E-biografia.net

segunda-feira, 6 de abril de 2009

LULA E O FMI

O presidente emergente brasileiro Lula da Silva, gosta mesmo de fazer suas “gracinhas” nosso presidente é daquele tipo que quando convidado para uma festa de bacana, ao chegar não sabe como agir ou o que fazer, então começa soltar suas gafes, e o agarra-agarra nos demais convidados, tudo para passar a falsa imagem de que ele é bem enturmado, porque sabemos muito bem que Lula é um semi-analfabeto e não fala e muito menos entende a língua dos gringos. Mas tupiniquim é assim mesmo! Um tanto insolente, de tudo finge entender.

Lula na reunião do G-20 prá mostrar que é o “cara” prá não dizer o bobo da corte. Saiu-se com esta: vou emprestar dinheiro brasileiro para o FMI, quero entrar para a história como o presidente que emprestou "alguns reais" para o Fundo Monetário Internacional (FMI). "Você não acha chique o Brasil emprestar dinheiro para o FMI?".

Não! Não acho.

Acharia se não tivéssemos tanta miséria interna para ser resolvida. O pobre continua miserável, vivendo sem emprego e dependente da “bolsa esmola” do governo federal, a saúde pública continua falida, com filas intermináveis nos PSF, falta de médicos, são mal atendidos e falta de remédios grátis para os pobres. Muita gente ainda passa fome, não tem onde morar e há anos está desempregado. As empresas estão quebrando por falta de políticas sérias, e de reformas tributárias, previdenciária e política.

O presidente Lula, pensa que porque se deu bem na vida, ele e seus familiares não mais precisam trabalhar, acha que o problema de todos igualmente está resolvido. Lula fala é demais, deveria cuidar melhor do nosso país que está novamente à beira do caos, inflação rondando, juros e carga tributária os mais altos do mundo, violência urbana incontrolável e a corrupção política crescente. Até parece que não tem quem manda neste país. Ou será que estou enganado? Tem sim! O governo paralelo.

Ailton. Santiago.

quarta-feira, 1 de abril de 2009

EVASÃO DE CIDADÃOS

Que a crise financeira mundial tem afetado o comércio de Nova Olímpia, disso não resta dúvidas, porém Nova Olímpia vem vivendo outra crise que é bem maior que a crise da “marolinha do Lula”, vive a crise do ostracismo, da falta de expectativas, de oportunidades e falta de desenvolvimento comercial, industrial e político, o município parou, a cidade parou, e o comércio é o primeiro a sentir esses reflexos; o dinheiro sumiu! As vendas despencam, e o pouco que se vende é a prazo e a inadimplência é assustadora, uma das maiores dos últimos anos.

O comerciante sabe que todo inicio de ano, já é esperada a queda nas vendas, mas este ano, está sendo atípico aos demais, as vendas caíram mais de 15% proporcional ao mesmo período de 2008 e a inadimplência aumentou em mais de 20% comparado ao mesmo período do ano anterior.

É constante a preocupação dos comerciantes e demais empresários, pois alguns já falam em aventurar-se em outras praças, e até do encerramento da atividade. Mas a pergunta é a seguinte: por que este ano Nova Olímpia tem sofrido mais com a crise? Há várias explicações!

1. Nova Olímpia vive à sobra de uma única árvore empregatícia (Usinas Itamarati), a qual é praticamente o coração (prá dizer o corpo todo) econômico do município;

2. Instabilidade Política no Município;

3. Crise econômica Mundial

Quanto ao item numero um, não é de hoje que Associação Comercial e eu mesmo quando secretário municipal de desenvolvimento industrial e comercial buscamos alternativas que pudessem minimizar a dependência do município ao Grupo Itamarati, vários contatos com empresários de outras cidades, e Estados foram feitos, mas sabemos o quanto é moroso o processo de implantação de novas empresas. Fizemos os contatos, porém muitos estão na espera da definição política do município. O primeiro passo foi dado; quando então secretário municipal, adquirimos uma área de terras (128 há.) para a criação do Distrito Industrial de Nova Olímpia, e investimos mais de R$ 1.000 Milhão na melhoria das micros e pequenas empresas do município.

Muitos podem até estar pensando, o que tem a ver a “Instabilidade Política no Município”, diria que muito! Vejamos: O município hoje não tem prefeito definitivo, o que assumiu é interino, o que para quem deseja fazer investimentos a longo prazo no município, precisa saber quem realmente manda e qual a política do governante, qual o seu projeto de desenvolvimento para com o município, e bem sabemos que o prefeito interino, não possui nenhum projeto. E não é culpa dele, pois ele está provisoriamente no poder até outro candidato, mostre o seu projeto e propostas de trabalho e, claro, ganhe as eleições e assuma a prefeitura. O mesmo acontece com verbas dos governos Federal e Estadual, emendas parlamentares e principalmente a liberação dos recursos somente vem para o município se houver comprometimento do prefeito de que elas de fato serão realizadas, por isso à máquina pública municipal parou, mas isto é apenas um dos detalhes, que oportunamente podemos voltar ao assunto.

Quanto a Crise Mundial, esta de fato afetou a todos, apesar do otimismo do presidente da república, e ele não poderia agir de outra maneira, a crise chegou e mesmo o consumidor empregado se vê afetado psicologicamente pelos bombardeios nos noticiários escritos e televisivos, a primeira ação do consumidor é de retração, “vamos segurar, porque não sabemos o que pode vir por aí” e veio. O maior grupo empresarial do município seguido pelos demais, começaram a fazer cortes estruturais, econômico e funcional e aí entra as demissões. Mas o fato mais agravante, creio que não foram as demissões, pois estas até que não foram tão significativas. O que mais afetou as empresas foi a falta de novos investimentos, e não havendo investimentos, não há necessidade de novas contratações. Por este prisma, podemos concluir que o alto índice de desemprego em Nova Olímpia é decorrente da falta de novos investimentos, públicos e privados.

É com tristeza que vemos nossos conterrâneos sendo obrigados a buscar o sustento de seus familiares em outras cidades e Estados, como os da foto que ilustra esta matéria, onde somente hoje (1º/04) quatro ônibus lotados de trabalhadores e consumidores de nosso comércio estão indo embora para trabalharem no Estado de Goiânia, e isto nos últimos meses tem ocorrido com muita freqüência, os governantes municipais e a sociedade organizada juntas precisam urgentemente apresentar propostas sérias de desenvolvimento municipal para que possa estancar esta evasão de receitas e de cidadãos novaolimpienses.

Ailton Santiago.