segunda-feira, 26 de abril de 2010

CAPÍTULO FINAL (espero) DA NOVELA: "Eleições em Nova Olímpia"

Nada oficial, mas parece ter chegado ao fim a triste novela: "Eleições em Nova Olímpia", a rádio pião, ou como muitos gostam de dizer a 'boca maldita' diz; finalmente o prefeito de Nova Olímpia-MT ganhou as ações que eram movidas contra ele pelo Tribunal Regional Eleitoral e agora não mais poderá usar o subterfugio de que não é prefeito, por isso as obras não aconteciam, acabaram-se as desculpas, agora é mãos-à-obra que o tempo de enrolação já foi intenso e o desgate enorme.

Se for verdade que ele (prefeito) ganhou o direito de continuar administranto esta cidade, resta nos lamentar e desacreditar de vez desta in Justiça, porque pode ser inocente para o TRE mas o povo e mesmo para os 'puxas' sabem que a verdade é outra...

O custo disso tudo é claro! os novaolimpiense já estão pagando.

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Mais um Capítulo da Novela: “Eleições em Nova Olímpia”

O Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso, divulgou pauta da Sessão Ordinária Nº 7.707 para o dia 12 de abril de 2010 às 18:00 horas, aonde mais uma vez a plenária vai tentar realizar o Julgamento de Matéria Eleitoral, e o primeiro processo da pauta diz respeito a Nova Olímpia-MT, trata-se do Processo de nº 1303/2009, apenso: Processo n. 1304/2009/2009, julgamento adiado na sessão plenária do dia 23/03/10 por ausência de um dos pares, refere-se ao Processo Nº 196/2008 DA 13ª Zona Eleitoral - AÇÃO DE INVESTIGAÇÃO JUDICIAL ELEITORAL POR CAPTAÇÃO ILÍCITA DE SUFRÁGIO - CASSAÇÃO DE DIPLOMA - MULTA INDIVIDUALIZADA.

RECORRENTES: FRANCISCO SOARES DE MEDEIROS, LUIZ ROBERTO GONÇALVES E FLORISVALDO LOPES FERNANDES

ADVOGADOS: Drs. Luiz Carlos Garcia Orti, Cláudio Miguel Rolim De Moura, Ivo Matias, Paulo Rogério Lemos Melo De Menezes E André Luiz De Andrade Pozetti

RECORRIDO: MINISTÉRIO PÚBLICO ELEITORAL

Vamos aguardar o desfecho de mais um Capítulo desta horrenda ‘novela política novaolimpiense’ e esperar que Nova Olímpia ainda possa ter um legítimo representante para de fato colocar este município no rumo do desenvolvimento.

sábado, 3 de abril de 2010

CARTA-RESPOSTA DO JUIZ DR. RUY CAPPOLA AO PRESIDENTE LULA

A principio fiquei com receio de publicar neste blog o e-mail abaixo, que recebi, então fui pesquisar através do Google e pude constatar a veracidade dos fatos. De fato a tal carta foi publicada no Jornal Estadão em 2004, e desde então vem sendo divulgada através de sites, blogs etc. segue abaixo a integra do texto:

Mensagem ao Presidente Lula.

Estimado presidente, assisti na televisão, anteontem, o trecho de seu discurso criticando o Poder Judiciário e dizendo que V. Exa. e seu amigo Tarso, ministro da Justiça, há muito tempo são favoráveis ao controle externo do Poder Judiciário, não para 'meter a mão na decisão do juiz', mas para abrir a 'caixa-preta' do Poder... Vi também V. Exa. falar sobre 'duas Justiças' e sobre a influência do dinheiro nas decisões da Justiça.

Fiquei abismado, caro presidente, não com a falta de conhecimento de V.Exa., já que coisa diversa não poderia esperar (só pelo fato de que o nobre presidente é leigo), mas com o fato de que o nobre presidente ainda não se tenha dado conta de que não é mais candidato.

Não precisa mais falar como se em palanque estivesse; não precisa mais fazer cara de inconformado, alterando o tom da voz para influir no ânimo da platéia. Afinal, não é sempre que se faz discurso na porta da Volks.

Não precisa mais chorar. O eminente presidente precisa apenas mandar, o que não fez até agora.

Não existem duas Justiças, como V. Exa. falou. Existe uma só.

Que é cega, mas não é surda e costuma escutar as besteiras que muitos falam sobre ela.

Basta ao presidente mandar seu amigo Tarso tomar medidas concretas e efetivas contra o crime organizado.

Mandar seus demais ministros exercer os cargos para os quais foram nomeados.

Mandar seus líderes partidários fazer menos conchavos e começar a legislar em favor da sociedade.

Afinal, V. Exa.. foi eleito para isso.

Sr. presidente, no mesmo canal de televisão, assisti a uma reportagem dando conta de que, em Pernambuco (sua terra natal), crianças que haviam abandonado o lixão, por receberem R$ 25,00 do Bolsa-Escola , tinham voltado para aquela vida (??) insólita simplesmente porque desde janeiro seu governo não repassou o dinheiro destinado ao Bolsa-Escola.

Como se pode ver, Sr. presidente, vou tentar lembrá-lo de algumas coisas simples. Nós, do Poder Judiciário, não temos caixa-preta. Temos leis inconsistentes e brandas (que seu amigo Tarso sempre utilizou para inocentar pessoas acusadas de crimes do colarinho-branco).

Temos de conviver com a Fazenda Pública (e o Sr. presidente é responsável por ela, caso não saiba), sendo nossa maior cliente e litigante, na maioria dos casos, de má-fé.

Temos os precatórios que não são pagos..

Temos acidentados que não recebem benefícios em dia (o INSS é de sua responsabilidade, Sr. presidente). Não temos medo algum de qualquer controle externo, Sr. presidente.

Temos medo, sim, de que pessoas menos avisadas, como V. Exa. mostrou ser, confundam controle externo com atividade jurisdicional (pergunte ao seu amigo Tarso, ele explica o que é).

De qualquer forma, não é bom falar de corda em casa de enforcado.

Evidente que V. Exa. usou da expressão 'caixa-preta' não no sentido pejorativo do termo.

Juízes não tomam vinho de R$ 4 mil a garrafa.

Juízes não são agradados com vinhos portugueses raros quando vão a restaurantes.

Juízes, quando fazem churrasco, não mandam vir churrasqueiro de outro Estado.

Mulheres de juízes não possuem condições financeiras para importar cabeleireiros de outras unidades da Federação, apenas para fazer uma 'escova'. Cachorros de juízes não andam de carro oficial. Caixa-preta por caixa-preta (no sentido meramente figurativo), sr. presidente, a do Poder Executivo é bem maior do que a nossa.

Meus respeitos a V. Exa. e recomendações ao seu amigo Márcio.

P.S.: Dê lembranças a 'Michelle'. (Michelle é cachorrinha do presidente que passeia em carro oficial)

Ruy Coppola, juiz do 2.º Tribunal de Alçada Civil do Estado de São Paulo, São Paulo