sábado, 31 de janeiro de 2009

A CRISE ECONÔMICA E SUAS CONSEQUÊNCIAS - PARTE II

Gurus de todo o mundo já deram suas receitas de como salvar as organizações e até o mundo do colapso dessa existencial crise econômica. Não existem receitas prontas, não existe remédio que cure este mal, e até não existe a cura, se você. Sim! Se você não a desejar, penso que as grandes teorias e conceitos dos mais graduados pensadores virão por terra, nesta crise mundial. Um novo modelo de gestão administrativo deverá surgir, mais do que nunca os administradores se quiserem sobressair aos demais terão que inovar seus conceitos e quebrar novos paradigmas. Tudo que aprendemos nos bancos escolares sobre economia, administração e finanças parece de nada mais servir. Os tempos agora são outros, o tempo mudou, o mundo mudou. O que há 10 anos o empresário para sobreviver tinha que ‘matar’ um leão por dia, há 5 anos um por hora, hoje ‘mata-se’ um por minuto ou segundo. E você sabe já não se encontra leões com facilidade.

No artigo anterior, (parte I), comentei um pouco sobre as novas tendências e conseqüências da crise econômica mundial e como prometera, neste espaço, tecerei algumas considerações sobre COMPETITIVIDADE, que considero importante serem elencadas.

É utópico o desejo de participar de um mercado (de pessoas e organizações) tão competitivo e seletivo de forma aleatória, sem um posicionamento e um planejamento estratégico, sem profissionalização em todos os níveis, sem estar municiado de informações e conhecimentos amplos. Em razão disto, uma das ferramentas mais importantes para o desenvolvimento humano e empresarial - e que cada vez mais vem se utilizando com freqüência - é, sem dúvida, o treinamento. É indispensável. Pessoas continuarão sendo o grande diferencial para qualquer empreendimento. Treinamento não é sinônimo de passatempo. Tampouco é pacote. Deve ser encarado como um grande investimento deve ser sob medida, atendendo necessidades. As pessoas e as organizações devem atentar seriamente para isto.

Este é o momento em que a empresa deva rever seus conceitos em relação ao seu RH, máquinas e Tecnologia de Informação (TI) sozinha não produzem nada, por trás deve sempre estar o bem maior de qualquer empresa, o capital humano. Investir no capital humano, mais do que nunca é assegurar em muitos casos a própria sobrevivência da empresa. O momento é delicado e somente o trabalho em equipe, coeso e conciso conseguirá obter sucesso.

Por outro lado, não existe mercado sem concorrência, a competitividade é a enzima do crescimento e a competência da gestão é fundamental para alcançar um resultado de valor. Como viver ou conviver com astral de crise, memória de preços, comparações constantes, concorrência sábia e a cultura cada vez mais exigente do consumidor final?

A atenção deve-se voltar para o marketing: para a comunicação dirigida, a organização precisa “falar” com seu cliente alvo. Não é mais o consumidor que precisa “entender” de produto. É o produto que precisa “entender” de consumidor.

A competitividade é acirrada em todos os segmentos, pessoal ou organizacional, não há mais espaços para amadorismo, a busca pela melhor informação e conhecimentos deve ser incessantemente, por isso, recicle-se.

Penso que a definição de competitividade mais aceita pelas organizações atualmente seja idêntica à de uma Olimpíada: chegar em primeiro. Pois chegar em primeiro significa vencer, ganhar o ouro. É quando a equipe de trabalho está focada nos mesmos objetivos o vencer, vencer e vencer. Onde técnicos (diretores/presidentes) e atletas (empregados) pensam iguais, e aí não há diferenças hierárquicas entre eles, todos se igualam. E se os esforços individuais e principalmente os da equipe forem acrescidos de Motivação, trabalho e disciplina, a vitória certamente será de todos!

É de extrema importância as organizações buscarem o equilíbrio no planejamento, diz a máxima: “se você não sabe aonde quer chegar, qualquer caminho serve, pois, todos o levarão a lugar nenhum”.

O momento é de reflexão, análise e muito planejamento, é tempo de ajuste total e todos os membros da organização devem estar mais engajados, devem de fato estar comprometidos com a empresa, salvando assim, em muitos casos o próprio emprego. O momento é este, e perde tudo quem perde o momento certo. É preciso acreditar, é preciso crer que você pode vencer! Busque inspiração e motive-se, aliás, MOTIVAÇÃO, será o tema do próximo artigo, sua terceira e última parte desta série.

Não Perca!

Ailton Santiago.

quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

A CRISE ECONÔMICA E SUAS CONSEQUENCIAS – (PARTE I)

Definitivamente, os brasileiros estão se preparando para um 2009 difícil segundo especialistas este período será um dos mais críticos desde a década de 20, e este ano será marcado pela desaceleração de consumo, o que acarretará uma mudança nos níveis de crescimento.

É importante, entendermos que o mundo mudou, o mercado brasileiro mudou, e que o comportamento dos consumidores também mudou. O Brasil está há anos consecutivos de inflação irrisória, ninguém se arrisca a prever uma inflação de mais de dois dígitos ao ano. As taxas de juros, idem. Apesar de ainda estar altíssima, a globalização inexorável da economia, ainda que o assunto da bola da vez seja a recessão, é preciso que os empresários usem de toda sua habilidade de gestor, pois as inúmeras crises sofridas por este país devem ter nos ensinado que, em momentos de dificuldades que se coloca em prática todo o conhecimento adquirido nos bancos das universidades, e das experiências adquiridas no dia-a-dia, nós brasileiros já estamos habituados com o perde-ganha, nascemos na crise, crescemos na crise e vivemos em crise. No entanto, cautela e análises são fundamentais na hora da negociação, para o mercado varejista, entendo que é importantíssimo rever os conceitos de administração, entender, além de compra, de venda, de custos e despesas, fundamentalmente, de rentabilidade. O lucro financeiro já era! O que interessa mesmo agora é o lucro operacional.

Evidentemente, isso tudo deva ser priorizado, no entanto, o empresariado, jamais deve esquecer-se do fator ATENDIMENTO este por sinal é a palavra chave, aliás, muitos consumidores atravessam toda uma cidade e atraentes pontos de vendas em busca da excelência no serviço prestado. Lembra da época de faculdade? Do mix clássico dos “4 Pês” (Preço, Ponto de venda, Produto e Propaganda), agora aparece o novo mix pragmático dos “7 Pês” (Preço, Ponto de venda, Produto, Propaganda, Prazo, Profissionalismo e Paciência). O momento requer maior atenção do empresário, e aí muitos terão que reciclar seus conhecimentos e a forma de gestão, isso se quiser manter-se neste mercado competitivo. Mas competitividade é um assunto para o próximo artigo.
Ailton Santiago.

terça-feira, 20 de janeiro de 2009

O MUNDO SE VOLTA PARA OS ESTADOS UNIDOS


Hoje é um dia histórico para a humanidade, sim, para todos nós que vivemos neste mundão de meu Deus, pois o destino de todos está de certa forma interligada à necessidade de cada um, neste mundo globalizado, ninguém mais pode afirmar categoricamente de que não depende do outro. Principalmente quando o assunto é economia, política e sobrevivência. Pois o capitalismo nos torna escravos de nós mesmos e ao mesmo tempo dependentes um dos outros.
O dia de hoje 20 de janeiro de 2009 entrará para a história com a posse do 44º presidente dos Estados Unidos, o primeiro negro a assumir este cargo, Barack Obama receberá como herança um país mergulhado em uma de suas piores crises, somente nos últimos três meses mais de 250 bancos em 42 Estados norte-americanos para não quebrarem, receberam do governo ajuda de mais de US$ 190 bilhões. Mais da metade desse montante foram para socorrer apenas sete gigantes, como Citigroup e Bank of América. E o que é pior, Os números mais recentes mostram um rápido aprofundamento da crise. Não apenas nos EUA, mas na totalidade das economias avançadas e na maioria dos mercados emergentes. Por todos os lados, o mesmo problema: o congelamento do crédito.
A crise já formou um ciclo vicioso, e ele se autoalimenta: os bancos deixaram de emprestar ou não têm mais condições de fazê-lo, os consumidores reduziram os gastos e as empresas estão vendendo menos e sem capital de giro acabam demitindo seus funcionários, levando as pessoas a gastar cada vez menos e a ter dificuldades para consumir e pagar dívidas, é como um efeito dominó, todos acabam sendo atingidos.
Resta nos torcer para que o presidente Barack Obama juntamente com sua equipe de governo, consiga encontrar os caminhos para colocar a economia dos Estados Unidos em ordem, e que passe a financiar o desenvolvimento econômico e principalmente o desenvolvimento da PAZ entre os continentes.
Por aqui na terra dos tupiniquins, nosso presidente Lula tem se mostrado como sempre um grande otimista ainda nesta segunda-feira (19-01) afirmou em entrevista no seu programa semanal de rádio que a relação entre Brasil e Estados Unidos poderá ser aperfeiçoada com o início do mandato de Barack Obama. Ressaltando a importância histórica da relação entre brasileiros e americanos, além de afirmar que Obama poderá ter um bom entendimento com o "país mais importante da América Latina". E emendou: "Vamos continuar com a boa política que temos com os EUA. Ela é histórica e eu penso que o Obama, se quiser, pode aprimorar essa relação com o Brasil. Porque se os EUA são o país mais importante do mundo, o Brasil é o país mais importante da América Latina”.
A, exemplo dos brasileiros que quer saber como Lula fará para conter o desemprego, os norte-americanos também querem saber como foi possível que em apenas dois meses outubro e novembro quase um milhão de postos de trabalho simplesmente evaporassem. Querem saber, principalmente, o que fará o novo presidente para conter a incessante drenagem do trabalho, a mais pronunciada desde a Segunda Guerra Mundial.
Resta-nos torcer para que o carisma e a popularidade de ambos Lula e Obama sirva para de fato minimizar os problemas que inevitavelmente virão.

Ailton Santiago.

sábado, 17 de janeiro de 2009

A CRISE BATE À NOSSA PORTA


A crise parece de fato ter chegado ao Brasil, apesar dos apelos do nosso Presidente da República para que os consumidores não deixem de comprar, e para que não tenham medo da crise e ainda afirmar que o Brasil está preparado e não será atingido pela crise Norte Americana. Não teve como conter: os consumidores se afugentaram receosos pelo que pode advir, deixaram de ir às compras, mesmo sendo época tradicional de trocas de presentes como é a do natal. Por outro lado, os preços subiram, e o dragão da inflação começa a dar sinais de retorno.


Bem que o Presidente Lula tentou, injetou biliões de reais nas instituições financeiras e nas montadoras automotivas, tudo para conter o desemprego, mas de nada adiantou, pois os governos injetam dinheiro apenas nas grandes empresas e esquecem que quem de fato gera empregos é a pequena, mais de 63% dos trabalhados estão na pequena e média empresa. E estas qual benefício recebem do governo? Nenhum. Em vez de incentivos fiscais a pequena empresa se vê obrigada a saldar seus impostos que são exorbitantes especialmente os de Mato Grosso, Estado este que tem uma das cargas tributárias mais altas do país, a exemplo do ICMS que a receita cobra antecipadamente, pois a mercadoria ainda não circulou, ou seja, não foi vendido ao consumidor final, e o que é pior, o governo taxa um lucro de 50% em cima dos produtos e tributa-os, então pergunto. Qual empresa tem lucro de 50%? Não precisa responder. É claro que esta empresa é o próprio governo, e as instituições financeiras que o governo Lula tanto criticou presidentes anteriores a ajuda aos banqueiros, e agora no poder faz exatamente igual, aliás, o que foi que mudou mesmo neste país? O plano de governo federal é o mesmo do governo FHC, Lula apenas deu continuidade, o que de fato mudou foi que para manter os “Bolsas Esmolas” os cidadãos que de fato trabalham e as empresas que produzem são as que pagam esta conta em forma de aumento ou de criação de novos impostos.


Empresas de todo porte, micro, pequena, média ou grande espera do governo uma atitude madura, redução dos juros e reforma tributária, para que a tempo as empresas possam manter pelo menos seu capital de giro. A economia do país se faz com o aumento da produtividade e isso somente será possível se houver legislações que venham em prol desses anseios.


Nosso Congresso Nacional e o executivo federal levam mais de uma década para discutir reformas na Previdência Social e Tributária que beneficiariam milhares de empresas o que consequentemente produziria milhares de novas vagas de empregos. No entanto, no calar da noite aprovam aumento de vagas (cadeiras) para vereadores etc. Caminham na contra mão do bem estar do povo. Ou será que nossos ‘representantes’ pensam que quando clamamos por geração de empregos é pelo deles que estamos falando. alguém precisa dizer-lhes que os deles apenas aumentam ainda mais nossos gastos. Já que somos nós que pagamos vossos salários.

O fato é que a crise aí está, e tem provocado uma forte desaceleração na economia, somente em dezembro já se fala em mais de 600 mil demissões, são dados do CAGED-Cadastro Geral de Emprego e Desemprego, esses dados refletem apenas os empregos legais, os com carteira assinada, sabemos que há outro montante igualmente de trabalhadores na informalidade.

No próximo dia 20, toma posse o novo presidente eleito dos Estados Unidos, Barack Obama, e ontem (16/01) em discurso a operários de uma fábrica alertou os norte-americanos a esperarem momentos econômicos ainda mais difíceis, já que o seu plano de recuperação "não vai acontecer da noite para o dia". Obama disse que "mesmo com as medidas que estamos tomando, as coisas vão piorar antes de melhorarem". "Quero que todos sejam realistas a respeito disso."

E é bom que nós brasileiros estejamos atentos, otimismo é bom, mas cautela, senso e realismo nos fazem tomar decisões mais acertadas. Assim espero.


Ailton Santiago.

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

PORTABILIDADE DA TELEFONIA E DOS PLANOS DE SAÚDE

Muito se tem falado nestes últimos dias sobre portabilidade, mas e você, sabe o que isso quer dizer?

Portabilidade é a possibilidade de o consumidor mudar de empresa prestadora de um determinado serviço para outra, primeiro foi o caso dos telefones tanto os de celular ou fixo, que já há alguns dias as operadoras vem realizando as mudanças de operadoras mantendo o mesmo número da antiga operadora, ou seja; você agora pode optar em mudar de prestadora de serviço de telefonia ou de endereço (em caso de telefone fixo) sem mudar de número de telefone.

No caso da telefonia fixa, o número pode ser mantido se o consumidor troca de prestadora ou de endereço dentro de uma mesma área local, ou seja, a área geográfica de um município ou de um conjunto de municípios. Também se mantém o número se o consumidor troca de plano de serviço (de Plano Básico para Plano Alternativo, por exemplo) dentro de uma mesma empresa. Aliás, esta era uma promessa das operadoras desde

E agora, a portabilidade também chega aos Planos de Saúde, pois foi publicado ontem (14-01-09) no Diário Oficial da União a Resolução Normativa da Portabilidade também para os Planos de Saúde. Veja abaixo a íntegra da Resolução:


AGÊNCIA NACIONAL DE SAÚDE
SUPLEMENTAR

RESOLUÇÃO NORMATIVA - RN Nº 186,
DE 14 DE JANEIRO DE 2009

Dispõe sobre a regulamentação da portabilidade das carências previstas no inciso V do art. 12 da Lei n.º 9.656, de 3 de junho de 1998, e sem a imposição de cobertura parcial temporária.

A Diretoria Colegiada da Agência Nacional de Saúde Suplementar - ANS, em vista do que dispõem os arts. 1o, 3o, incisos XXIV, XXVIII e XXXII do art. 4o e inciso II do art. 10 da Lei n.º 9.961, de 28 de janeiro de 2000, em conformidade com a alínea "a" do inciso II do art. 64, do anexo I, da Resolução Normativa - RN nº 81, de 2 de setembro de 2004, em reunião realizada no dia 13 de janeiro de 2009, adotou a seguinte Resolução Normativa:

CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 1º Esta Resolução dispõe sobre a portabilidade de carências e sem a imposição de cobertura parcial temporária para beneficiários de planos privados de assistência à saúde individuais e familiares contratados após 1º de janeiro de 1999 ou adaptados à Lei n.º 9.656, de 3 de junho de 1998.

Art. 2º Para efeito desta Resolução, consideram-se:
I - plano de origem: é o plano privado de assistência à saúde contratado pelo beneficiário no período imediatamente anterior à portabilidade de carências;
II - plano de destino: é o plano privado de assistência à saúde a ser contratado pelo beneficiário por ocasião da portabilidade de carências;
III - carência: é o período ininterrupto, contado a partir da data de início da vigência do contrato do plano de saúde, durante o qual o contratante paga as mensalidades, mas ainda não tem acesso a determinadas coberturas previstas no contrato, conforme previsto no inciso V do art. 12 da Lei n.º 9.656, de 3 de junho de 1998, nos termos desta Resolução;
IV - prazo de permanência: é o período ininterrupto em que o beneficiário deve manter o contrato de plano de origem em vigor para se tornar elegível para portabilidade de carências com base na regra de portabilidade de carências prevista no art. 3º;
V - tipo: é a classificação de um plano privado de assistência à saúde com base na abrangência geográfica e segmentação assistencial, conforme disposto no Anexo desta Resolução;
VI - tipo compatível: é o tipo que permite ao beneficiário o exercício da portabilidade para um outro tipo por preencher os requisitos de abrangência geográfica, segmentação assistencial, tipo de contratação e faixa de preço, nos termos desta Resolução; e
VII - portabilidade de carências: é a contratação de um plano privado de assistência à saúde com registro de produto na ANS na mesma ou em outra operadora, concomitantemente à rescisão do contrato referente a um plano privado de assistência à saúde, contratado após 1º de janeiro de 1999 ou adaptado à Lei n.º 9.656, de 1998, em tipo compatível, observado o prazo de permanência, na qual o beneficiário está dispensado do cumprimento de novos períodos de carência ou cobertura parcial temporária.

CAPÍTULO II
DAS REGRAS GERAIS SOBRE A PORTABILIDADE DE CARÊNCIAS

Art. 3º O beneficiário de plano de contratação individual ou familiar, contratado após 1º de janeiro de 1999 ou adaptado à Lei n.º 9.656, de 1998, fica dispensado do cumprimento de novos períodos de carência e de cobertura parcial temporária na contratação de novo plano de contratação individual ou familiar, na mesma ou em outra operadora de plano de assistência à saúde, desde que sejam atendidos simultaneamente os seguintes requisitos:
I - estar adimplente junto à operadora do plano de origem, conforme inciso I do art. 8º; II - possuir prazo de permanência:
a) na primeira portabilidade de carências, no mínimo dois anos no plano de origem ou no mínimo três anos na hipótese de o beneficiário ter cumprido cobertura parcial temporária; ou
b) nas posteriores, no mínimo dois anos de permanência no plano de origem.

III - o plano de destino estar em tipo compatível com o do plano de origem, conforme disposto no Anexo desta Resolução;
IV - a faixa de preço do plano de destino ser igual ou inferior à que se enquadra o seu plano de origem, considerada a data da assinatura da proposta de adesão; e
V - o plano de destino não estar com registro em situação "ativo com comercialização suspensa", ou "cancelado".
§ 1º As faixas de preço previstas no inciso IV deste artigo serão definidas em Instrução Normativa a ser expedida pela Diretoria de Normas e Habilitação dos Produtos - DIPRO e serão baseadas na Nota Técnica de Registro de Produto - NTRP e/ou em outros instrumentos a serem definidos pela referida Diretoria.
§ 2º A portabilidade de carências deve ser requerida pelo beneficiário no período compreendido entre o primeiro dia do mês de aniversário do contrato e o último dia útil do mês subseqüente.
Art. 4º Não poderá haver cobrança de custas adicionais em virtude do exercício do direito previsto nesta Resolução, seja pela operadora de plano de origem ou pela operadora de plano de destino.
Art. 5º Não poderá haver discriminação de preços de planos em virtude da utilização da regra de portabilidade de carências.
Art. 6º Em planos de contratação familiar, a portabilidade de carências poderá ser exercida individualmente por cada beneficiário ou por todo o grupo familiar.
§ 1º Para a portabilidade de carências de todo o grupo familiar, é necessário o cumprimento dos requisitos desta Resolução por todos os beneficiários cobertos pelo contrato.
§ 2º Na hipótese de contratação familiar em que o direito à portabilidade de carências não seja exercido por todos os membros do grupo, o contrato será mantido, extinguindo-se o vínculo apenas daqueles que exerceram o referido direito.
Art. 7º Para efeitos de portabilidade de carências, a operadora do plano de destino não poderá estar submetida a:
I - alienação compulsória de sua carteira;
II - oferta pública do cadastro de beneficiários; ou
III - liquidação extrajudicial.

CAPÍTULO III
DOS ASPECTOS OPERACIONAIS
Art. 8º O beneficiário que pretender exercer a portabilidade de carências deverá entregar os seguintes documentos à operadora do plano de destino, ocasião em que esta deverá disponibilizar a proposta de adesão para assinatura, fornecendo segunda via, datada e assinada.
I - cópia dos comprovantes de pagamento dos três últimos boletos vencidos; e
II - comprovante de atendimento ao requisito previsto no inciso II do art. 3º.
Art. 9º A operadora do plano de destino deverá concluir a análise da proposta e enviar resposta conclusiva e, devidamente justificada, no prazo máximo de 20 (vinte) dias, informando se o beneficiário atende aos requisitos previstos nesta Resolução.
Parágrafo único. O não envio de resposta ao beneficiário no prazo estabelecido no caput implica aceitação da portabilidade de carências.
Art. 10. Caso o beneficiário não atenda aos requisitos previstos nesta Resolução, a operadora do plano de destino poderá recusar a proposta de adesão pela regra de portabilidade de carências.
Parágrafo único. Na hipótese de recusa, o beneficiário fará jus à devolução de valores eventualmente adiantados.
Art. 11. O termo final do contrato do plano de origem deverá coincidir com o termo inicial do contrato do plano de destino.
§ 1º O contrato do plano de destino entrará em vigor dez dias após a aceitação prevista no caput e no parágrafo único do art. 9º.
§ 2º A operadora do plano de destino deverá comunicar a operadora do plano de origem e ao beneficiário a data de início da vigência do contrato do plano de destino, antes da sua ocorrência.


Fonte:
Diário Oficial da União, Nº 10, quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

terça-feira, 13 de janeiro de 2009

ACORDO ORTOGRÁFICO DA LÍNGUA PORTUGUESA


O Brasileiro devido a má qualidade do ensino, fala e escreve incorretamente e para complicar ainda mais, a grande novidade para este ano é que desde o primeiro dia de 2009 está em vigor o Novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, que no Brasil, padroniza uso do hífen e traz mudanças na acentuação. O Ministério da Educação estima que 0,5% do vocabulário brasileiro será alterado. Veja abaixo a tabela com as modificações em versão para impressão.
A população terá até o fim de 2012 para se adaptar às novas regras. A nova ortografia será a única considerada correta.
O texto do Acordo, no entanto,
não esclarece a grafia de uma série de palavras. Segundo a ABL (Academia Brasileira de Letras), a definição só sairá com a publicação de um novo Volp ("Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa"). Com a função de registrar a forma oficial de escrever as palavras, o Volp só deve ser publicado em fevereiro, com cerca de 300 mil termos.
Com o Acordo, o alfabeto passou a ter 26 letras, ao incorporar as letras "k", "w" e "y". O texto traz alterações significativas na acentuação de algumas palavras, extingue o uso do trema, e padroniza a utilização do hífen. A partir de agora, não é errado escrever "micro-ondas" --com hífen-- e "antissocial" --sem hífen. Também é correta a grafia das palavras "ideia" e "assembleia" sem acento.
A língua portuguesa é a sétima mais falada no mundo, ficando atrás apenas dos idiomas chinês, hindi, inglês, espanhol, bengali e árabe. Ao todo, são oito os países que têm o português como idioma oficial --Portugal, Brasil, Cabo Verde, São Tomé e Príncipe, Angola, Moçambique, Guiné-Bissau e Timor-Leste--, e mais de 230 milhões de falantes no planeta.
"O acordo procura eliminar particularidades sentidas como supérfluas nas duas normas, em nome da uniformidade ortográfica no mundo da lusofonia", afirma Azeredo. Ainda segundo o autor, "a ortografia do português, no Brasil como em Portugal, continua a ser predominantemente fonética, com razoável correspondência entre forma gráfica e pronúncia". E é este critério que rege a eliminação das "letras mudas", muito utilizadas em Portugal em palavras como direcção (que passa a direção) e adoptar (que passa a adotar), assim como a supressão do trema.

Veja abaixo o que muda no Brasil com as novas regras do acordo:

Alfabeto
O alfabeto da língua portuguesa passa a ter 26 letras, com a inclusão oficial do k, w e y.

Acentuação
As paroxítonas com ditongos abertos tônicos éi e ói, como "idéia" e "paranóico" perdem o acento agudo. Palavras como crêem, dêem, lêem e vêem também perderão o acento, assim como as paroxítonas com acento circunflexo no penúltimo o do hiato oo(s) (vôo, enjôo).
Palavras homógrafas (com a mesma grafia, mas com pronúncia diferente) como pára, pêlo, pélo e pólo também não serão mais acentuadas. Paroxítonas cujas vogais tônicas i e u são precedidas de ditongo decrescente, como "feiúra" e "baiúca", também não levarão acento.

Trema
O trema será totalmente eliminado das palavras portuguesas ou aportuguesadas, como "cinqüenta" e "tranqüilo". A única exceção fica por conta de nomes próprios estrangeiros, como "Müeller", por exemplo.

Hífen
As novas regras para o
hífen são as que têm causado mais dúvidas. "Alguma dificuldade por advir de umas tantas mudanças no uso de hífen. Mas, se considerarmos que este sempre foi um domínio de zonas obscuras, os usuários podem até vir a sentir-se aliviados com a possibilidade de alguma simplificação", diz Azeredo.
O hífen não será mais empregado em prefixos terminados em vogal seguidos de r ou s. Neste caso, dobra-se o r ou o s. Exemplos: antirreligioso, antissocial e minissaia.
O hífen será utilizado com os prefixos hiper, inter, super seguidos de palavras iniciadas por r, como "hiper-resistente". O sinal também será utilizado em prefixos terminados em vogal como ante, contra e semi seguidos de vogal igual ou h no segundo termo. Exemplos: micro-ondas, anti-higiênico e pré-histórico.

Hilário mesmo foi ver o nosso presidente, com suas contumaz ‘gafes’ e discursos de frases decoradas fazer a apresentação do novo Acordo Ortográfico na Academia Brasileira de Letras. Eta, Brasil!.

sábado, 10 de janeiro de 2009

RESULTADO DA ENQUETE P/PREFEITO

Caros amigos,

Por problemas técnicos apresentado, a enquête que vinha sendo colocada à apreciação dos senhores foi deletada.

No entanto, uma nova enquête com os mesmos nomes já está disponível, podendo os senhores, dar vossa opinião, votando em um dos possíveis candidatos a prefeito de Nova Olímpia-MT.

Quero lembrá-los que o resultado apresentado na enquête não possui nenhum fundamento cientifico.

Apesar de a enquête haver sido deletada, conseguimos salvar o último resultado apresentado em 10-01-2009.


1. JOSÉ FLORES......................................... 43%
2. RÍMER DE OLIVEIRA........................... 27%
3. CRISTÓVÃO MASSON.......................... 11%
4. DUDA....................................................... 9%
5. ARIZÃO.................................................... 5%
6. MILTON................................................... 0%
7. FANAIA................................................... 0%
8. Nenhum deles........................................... 3%

Agradeço de coração os 52 internaltas votantes na enquête acima.

Um abraço a todos.