quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

ELEIÇÕES DE NOVO!!!

O ano de 2009 para a maioria dos municípios terá um motivo a mais a ser comemorado, diferentemente daqui de Nova Olímpia que neste ano eleitoral, historicamente não teremos um prefeito sendo empossado. De acordo com a decisão do presidente do Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso (TRE/MT), desembargador Leônidas Duarte Monteiro, que indeferiu na última sexta-feira, 26, a Medida Cautelar com pedido de liminar requerida por Francisco Soares de Medeiros, prefeito eleito de Nova Olímpia, que teve seu diploma cassado pelo juiz da 13ª Zona Eleitoral de Barra do Bugres, cabe ainda recurso ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Outra opção, por não ter sido decretada a sua inelegibilidade, é a de Francisco Medeiros desistir do recurso junto ao TSE e disputar as novas eleições, que ainda não tem data definida para sua realização. Após o trânsito em julgado da decisão, o TRE terá um prazo de 20 a 40 dias para a organização do novo pleito.
José Elpídio de Moraes Cavalcante, atual prefeito que foi candidato à reeleição e que também teve o registro de sua candidatura cassado e declarado inelegível, deve recorrer da decisão junto ao TRE.
Corre na ‘boca pequena’ que o novo pleito é tido como certo, e a “rádio pião” tem pregado que os dois candidatos estão desgastados, e que é chegada à hora de uma nova opção, uma nova liderança deve surgir, pois seria uma terceira via e esta levaria vantagens se não estivesse envolvida com qualquer um dos atuais candidatos. No entanto, sabemos que não é fácil encontrar um novo líder, até porque, política se faz com coligações e aí tudo se mistura.

Certamente os dois grupos numa eventualidade de não conseguirem a revogação de vossas cassações, lançarão candidatos de seus grupos políticos, e aí os dois lados possuem bons nomes.

Você se arriscaria?


Ailton Santiago
Participem da enquête.

sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

VOCÊ É BRANCO? CUIDE-SE!!!

POR: Ives Gandra da Silva Martins.


Ainda dentro da mesma linha de reflexão do artigo anterior, Ives Gandra da Silva Martins, renomado professor emérito das universidades Markenzie e UNIFMU e da Escola de Comando e Estado do Exército e presidente do Conselho de Estudos Jurídicos da Federação do Comércio do Estado de São Paulo, escreveu:
“hoje, tenho a impressão de que o “cidadão comum e branco” é agressivamente discriminado pelas autoridades e pela legislação infraconstitucional, a favor de outros cidadãos, desde que sejam índios, afro descendentes, homossexuais ou se auto declarem pertencentes a minorias submetidas a possíveis preconceitos.

Assim é que, se um branco, um índio e um afro descendente tiverem a mesma nota em um vestibular, pouco acima da linha de corte para ingresso nas Universidades e as vagas forem limitadas, o branco será excluído, de imediato, a favor de um deles! Em igualdade de condições, o branco é um cidadão inferior e deve ser discriminado, apesar da Lei Maior.

Os índios, que, pela Constituição (art. 231), só deveriam ter direito às terras que ocupassem em 5 de outubro de 1988, por lei infraconstitucional passaram a ter direito a terras que ocuparam no passado. Menos de meio milhão de índios brasileiros - não contando os argentinos, bolivianos, paraguaios, uruguaios que pretendem ser beneficiados também – passaram a ser donos de 15% do território nacional, enquanto os outros 185 milhões de habitantes dispõem apenas de 85% dele.. Nesta exegese equivocada da Lei Suprema, todos os brasileiros não-índios foram discriminados.

Aos ‘quilombolas’, que deveriam ser apenas os descendentes dos participantes de quilombos, e não os afros descendentes em geral, que vivem em torno daquelas antigas comunidades, tem sido destinada, também, parcela de território consideravelmente maior do que a Constituição permite (art. 68 ADCT), em clara discriminação ao cidadão que não se enquadra nesse conceito.

Os homossexuais obtiveram, do Presidente Lula e da Ministra Dilma Roussef, o direito de ter um congresso financiado por dinheiro público, para realçar as suas tendências, algo que um cidadão comum jamais conseguiria!

Os invasores de terras, que violentam, diariamente, a Constituição, vão passar a ter aposentadoria, num reconhecimento explícito de que o governo considera, mais que legítima, meritória a conduta consistente em agredir o direito. Trata-se de clara discriminação em relação ao cidadão comum, desempregado, que não tem este ‘privilégio’, porque cumpre a lei.

Desertores, assaltantes de bancos e assassinos, que no passado, participaram da guerrilha, garantem a seus descendentes polpudas indenizações, pagas pelos contribuintes brasileiros. Está, hoje, em torno de 4 bilhões de reais o que é retirado dos pagadores de tributos para ‘ressarcir’ àqueles que resolveram pegar em armas contra o governo militar ou se disseram perseguidos.

E são tantas as discriminações, que é de se perguntar: de que vale o inciso IV do art. 3º da Lei Suprema?

Como modesto advogado, cidadão comum e branco, sinto-me discriminado e cada vez com menos espaço, nesta terra de castas e privilégios”.

domingo, 21 de dezembro de 2008

COTAS RACIAIS, VOCÊ É CONTRA OU A FAVOR

Com a aproximação do novo ano, começa-se também uma preocupação para aqueles que vão prestar vestibular e tentar ingressar numa universidade, seja ela pública ou privada. O Senado Federal discute um projeto de lei que institui cotas para ingresso nas Universidades, segundo critérios sociais e raciais. Estou certo de que a educação de nossos filhos vai de mal a pior, e o problema não está quando o aluno chega à universidade, na verdade começa lá em baixo no ensino básico, os governos estão priorizando a não repetência dos alunos e esquecem que de nada adianta “empurrarem” os alunos para o ano seguinte se o conteúdo não foi assimilado pelos alunos. Há muitos alunos cursando a 6ª ou 7ª série e até mesmo concluindo o ensino médio, sem as mínimas condições de ali estarem, pois, encontram dificuldades na leitura e interpretação de textos ou mesmo a de realizar qualquer operação matemática que não seja dois mais dois.

Que tipo de universitário será este aluno? Se é que conseguirá chegar lá! Então, sabemos que a questão das cotas raciais não resolve, porque o problema é bem maior do que se imagina, e está na falta de qualidade do ensino desde o básico à universidade, falta mais qualificação aos mestres da educação, e aqui não falo apenas do professor ter ou não um curso superior, mas sim, estar preparado e apto psicologicamente para exercer a função, já que às suas mãos está a grande responsabilidade do saber ensinar.

Pois, sabemos que a educação de nosso país, infelizmente, reproduz a enorme desigualdade de nossa sociedade, e essa desigualdade é eminentemente social e não racial, também é certo que entre os mais pobres a proporção de negros e pardos é maior e que certamente há algum grau de discriminação racial. Porém, isso não significa que a desigualdade em nosso país tenha sido causada por questão racial. Pois o problema certamente está na questão social e aí independem de que raça é ou da cor da pele.

Penso que o governo ao tentar dar oportunidade aos negros e índios da forma que estão fazendo, discrimina estas pessoas, mesmo que a intenção não seja esta, mas é assim que a maiorias dos negros estão se sentindo: discriminados, é como se dissesse a eles, “olha, criamos estas cotas para vocês negros e índios, porque vocês não têm a mesma inteligência dos brancos”, ora, isto é discriminação, e em várias regiões do país existem comunidades protestando. É preciso ser igualitário, mas isso somente é possível com uma melhor distribuição de renda, menos corrupção e mais comprometimento das partes, cabe aos governos buscar alternativas que possa oportunizar àqueles que estão à margem da sociedade, as camadas mais pobres, e aí estão inseridos todos os irmãos; negros, brancos, mulatos, pardos e indígenas. Penso que, quando esta parcela da sociedade receber melhor educação básica, com educadores devidamente qualificados e aí não basta apenas ter o curso superior, e o aluno ao findar o ano letivo seja conduzido a um novo degrau do conhecimento, sem que tenha sido “empurrado” não mais será necessário criar cotas, pois todos estarão aptos a enfrentarem quaisquer tipo de vestibular. Enquanto não ocorre, o professor(a) finge que ensina e o aluno faz de conta que aprende.

Paulo Renato, ex-ministro da educação, disse certa vez: “... Existem numerosas organizações pugnando pelos direitos das maiorias étnicas, como negros e indígenas, enquanto os direitos dos mais pobres integram a categoria dos direitos difusos, sem defensores tão aguerridos. Ora, se queremos beneficiar negros, pardos e indígenas, sem prejudicar os mais pobres em geral, é melhor reservar as vagas por corte de renda, e não por grupo étnico”.

Ailton Santiago

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

QUAL A SUA IDENTIDADE

Como citei na minha apresentação, começo agora uma série de artigos que nos levam no mínimo à reflexão, espero realmente que participem opinando, pois cada comentário postado servirá para enriquecer ainda mais nossos conhecimentos. Participe!
Voltando à reflexão de hoje, qual é a sua identidade? A profissão, o trabalho, identifica a pessoa com sua gente, com a terra, com sua própria maneira de ser. Advogado, mecânico, médico, dentista, pedreiro, bordadeira, costureira, eletricista etc... A identificação é tão grande que em certos casos, o individuo é chamado não pelo nome próprio, mas pelo nome de sua profissão.
Numa sociedade materialista, onde o ser humano é medido pelo que tem, há uma discriminação e um nivelamento das pessoas pelo tipo de trabalho que realizam, como se uma profissão fosse mais digna que outra. Assim, certas pessoas são desvalorizadas pelo que fazem. “Esse aí é o office-boy!” “Essa aí é a doméstica!” É como se dissessem que eles não merecem muita atenção.
E assim, tem caminhado a humanidade, que se diz não preconceituosa, mas que discrimina os menos privilegiados, desmerecendo-os muitas das vezes até de forma humilhante.
Estamos nos aproximando da data em que os Cristãos comemoram como a data de nascimento do Salvador. É bom então estarmos atentos aos nossos atos, com nossos colegas de trabalho, amigos e irmãos, o momento é propicio à reflexão.
O próprio Jesus ao ensinar em sua cidade, foi desconsiderado: “Não é este o carpinteiro, filho de Maria?” Jesus foi carpinteiro. Sua identificação com o ser humano passou, também, pela oficina, pelo suor, pelo trabalho responsável.
Se Deus trabalhou assim entre nós, não pode haver vergonha ou desânimo para aqueles que trabalham de sol a sol e sustentam com honra sua família.
Não importa qual a sua identidade, o que importa quão é grande a sua pessoa, seu caráter e sua dignidade.
Seja grande! Seja forte.

Abraços a todos.

APRESENTAÇÃO

Olá amigos.

Para as pessoas que não me conhecem, gostaria de apresentar-me, com simples explanações a meu respeito: meu nome é Ailton Santiago, casado e pai de duas lindas filhas, Danieli Fernanda e Débora, minha formação acadêmica é a de Administração de empresas pela Universidade Norte do Paraná, e há 20 anos juntamente com minha esposa Rosilei atuo como empresário do ramo de calçados e confecções, possuimos duas Lojas: A BARATEIRA Sport's e Loja Bahia ambas empresas estabelecidas na cidade de Nova Olímpia-MT.

Este blogger, tem por objetivo a interação entre as pessoas, com trocas de experiencias e espero que gostem e participem, opnando, criticando e sugerindo, pois este é o objetivo, interagir, pretendo abordar variados assuntos e levar ao debate de idéias que de certa forma possam estar contribuindo para a construção de um novo amanhã, onde juntos possamos democraticamente participar para a melhoria da qualidade de vida e bem estar de todos.

Obrigado e um abraço a todos.