A situação política da nossa cidade vizinha e co-irmã, ou melhor, dizendo: mãe, (Nova Olímpia era distrito) Barra do Bugres não andam nada boas, pois o Ministério Público Estadual acionou onze pessoas, em duas ações civis públicas, em virtude de fraudes cometidas na área da saúde. O grupo inclui o prefeito da cidade, Wilson Francelino de Oliveira, o ex-secretário municipal de Administração e Finanças, Iandro Rodrigo Monteiro Almicci e servidores públicos municipais. As ações resultam da 'Operação Saúde', realizada pela Polícia Federal, em vários Estados do país, em maio deste ano.
Além dos gestores e servidores, também foram citados no esquema os empresários Cássio Filipetto e Dalci Filipetto, representantes da Sulmedi Comércio de Produtos Hospitalares Ltda, e os funcionários Fabrício Morgan e Franciel Luis Bonet. Nas ações, o MPE requer o afastamento do prefeito, a condenação de todos os requeridos ao ressarcimento dos danos causados ao patrimônio público no valor de R$ 176 mil, pagamento de multa civil, suspensão dos direitos políticos e proibição de contratar com o poder público ou receber benefícios e incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente.
De acordo com o promotor de Justiça Rinaldo Segundo, os requeridos elevavam o custo de compra de medicamentos da saúde municipal, por meio do direcionamento de processos licitatórios. “Alguns medicamentos tinham o preço vendido pela Sulmedi e comprados pela Prefeitura em até seis vezes o valor cotado/recomendado/ estipulado pelo Ministério da Saúde. Explica-se assim, a falta constante de medicamentos nos postos de saúde da cidade, bem como de repetidas ações propostas pelo MPE visando assegurar direitos a medicamentos negados pelo poder poder público local”, afirmou ele, que atua na Promotoria de Justiça de Barra do Bugres.
Segundo o promotor, a investigação da Polícia Federal, que teve início a dois anos, consistiu em interceptações telefônicas, quebra de sigilo e obtenção de imagens. “Os áudios interceptados e as demais provas das investigações são convergentes por externar notórios indícios de direcionamento dos processos licitatórios investigados, além de graves vícios na execução de contratos decorrentes desses direcionamentos com o consequente desvio de recursos públicos”.
Na ação, o Ministério Público ressaltou que o esquema incluía o pagamento de propinas ou oferecimento de vantagens. “O relacionamento ocorria entre vendedores/representantes comerciais e servidores da Prefeitura, inclusive, secretários municipais. A propina era paga em dinheiro ou mediante depósitos bancários, sendo que em várias situações as ligações interceptadas evidenciaram o fornecimento de número de contas bancárias. Já o oferecimento de vantagens se dava por meio de patrocínio de festas de final de ano, churrascos e distribuição de brindes”, finalizou o promotor.
Só aqui em Nova Olímpia que as coisas continuam na mesmice, ou seja: tudo parado. Nada se constrói nada se faz e os administrados públicos fingem que governam e o MP finge que tudo está normal e assim vamos levando a nossa vidinha vendo nossa tão ex-promissora cidade se definhando num processo sem retorno em médio prazo. Muito dos fatos ocorridos no esquema acima citado, por aqui não deve ser diferente. Falta-nos vigilância e melhor acompanhamento pelo MP, se tivéssemos por aqui o Fórum da Comarca instalado, talvez nossa cidade não estivesse nesta estagnação e com cara de abandono total por parte dos gestores públicos.
Ailton.
Fonte de pesquisa: http://portal.gazetadigital.com.br/conteudo/show/secao/10/materia/283405
Nova Olímpia é uma cidade com grandes perspectivas. Vi isto nos poucos meses que lá vivi. Falta apenas que o povo a ame tanto quanto deveriam amar a si mesmos. Bem! Eu fiz a minha parte enquanto cidadão, denunciando tudo que eu podia e descobria de irregular. Obrigado as poucas, mas, grandes pessoas que lá conheci.Obrigado pelo carinho, pela atenção e pela solidariedade.
ResponderExcluirMe estender aqui com comentários sobre a corrupção em Barra do Bugres, Tangará, Nova Olímpia... é perda de tempo.
Ensinar o povo a pensar, é nesta EDUCAÇÃO que eu aposto.
Glaudiston da Silva Cabral, apenas um brasileiro que exerce a cidadania.