Todo governante quando vê sua popularidade em queda, tenta
se espernear para reverter o quadro foi assim com outros governantes e está
sendo assim com a petista Dilma. Ha menos de um ano do início da campanha para
a reeleição da presidenta, a ignóbil age sob a batuta petista que como ninguém
sabe explorar e abusar da ignorância do povo. A governanta respira, age e fala
como se já estivesse no palanque. Suas palavras atos e até seu comportamento é
todo meditado, pensado e analisado para não afastar os holofotes de sua
direção, e diante das ultimas manifestações da população a qual tem mostrado
claramente a insatisfação do povo com a maneira com que o país vem sendo
conduzido e principalmente com o alto índice de corrupção que tem assolado o custo
de vida dos trabalhadores, a petista reage numa estratégia de reversão e numa
tentativa de desviar o foco das críticas apontando o dedo para a realização de
um plebiscito e justamente o da reforma política.
A oportunidade seria ótima senão fosse cômica a tentativa
do PT de mais uma vez camuflar, ou até mesmo de ludibriar o eleitor menos
esclarecido a votar numa proposta ilusória de que a reforma política se faz
apenas com mudança das leis, quando sabemos que a verdadeira revolução deva
acontecer nos bancos escolares, na formação da criança, do jovem e do cidadão. E
não será com esse modelo de educação do faz de conta que vamos conseguir.
O eleitor de hoje não está preparado nem para votar
conscientemente, pois se assim não fosse teríamos melhores representantes, que
dirá para participar de um plebiscito onde por trás da pergunta sempre está camuflado
a tendência que se espera da resposta. É necessário entender que a política
precisa deixar de ser um toma - lá da cá. É preciso renovar, excluir os vícios
e os coronéis que estão ha décadas no poder e fizeram da política uma profissão
e como tal continuam a agir apenas em benefício próprio.
Que tal propor um plebiscito apenas com a seguinte
pergunta:
Para
o país crescer com sustentabilidade, você é favor ou contra da renuncia de
todos os políticos? É claro que os brasileiros ainda que vivendo nessa
sonolência da conscientização política, escolheria a primeira opção. E é bem
por isso que a verdadeira reforma não acontecerá, pois duvido que algum
político se arrisque a fazer tal plebiscito.
Ailton Santiago.
Nenhum comentário:
Postar um comentário