Não vai dar samba no Centro de
Eventos Municipal de nova Olímpia. A crise econômica no país e que está
atingindo principalmente os pequenos municí- pios, provocou o cancelamento do
tradicional Carnavolímpia, um dos mais animados e tradicionais da região. A
exemplo de grande número de cidades de Mato Grosso, como Tangará, Nortelândia,
Campo Novo, Alta Floresta, Sinop, Lucas, Nova Mutum entre outras, o prefeito
Cristovão Masson avaliou o atual cenário financeiro – que aponta ‘arrocho’ este
ano – e não autorizou gasto com a festa popular. Conforme pontuou o prefeito,
Nova Olímpia passa por dificuldades financeiras e na sua opinião não é o
momento de gastar recursos pú- blicos com festa, quando se tem outras
prioridades como pagamento de salários dos servidores, gastos com Saúde
Pública, Assistência Social, Educação, obras e serviços e fornecedores, entre
outros. “A nossa comunidade vai entender que na atual conjuntura, não podemos
gastar um dinheiro que vai fazer falta em outra área”, disse o prefeito,
destacando que um evento no nível do que é realizado em Nova Olímpia, o gasto
fica entre R$ 50 a R$ 100 mil, recursos que sai na grande maioria dos cofres
públicos, haja vista que o comércio também está em crise.
O prefeito ainda disse que a
orientação dos órgãos estaduais e principalmente da AMM é de ‘pisar no freio’,
haja vista que o momento que o Brasil atravessa merece atenção redobrada, uma
vez que a perspectiva de queda na arrecadação dos municípios é de redução
gradativa. Segundo dados da AMM, boa parte dos municípios mato-grossenses
enfrenta dificuldades em cumprir os compromissos financeiros, especialmente a
folha de pagamento dos servidores. De acordo com a Associação, 30% das
prefeituras não conseguiriam pagar este ano o 13º salário. Alguns prefeitos
chegaram a anunciar que irão renunciar em janeiro devido as dificuldades em
administrar as cidades.
CENTRO DE EVENTOS – Outra questão
que contribui para o cancelamento do Carnavolímpia é a estrutura do Centro de
Eventos ‘Luiz Cavalcante Lins’ que segundo laudo do Corpo de Bombeiros e Defesa
Civil precisa de passar por melhorias no que tange a segurança da população.
“De acordo com a normativa da Defesa Civil todo local onde aglomera grande
número pessoas, precisa apresentar Alvará de Pânico e Risco e para-raios. Temos
o Alvará, porém e a prefeitura não possui condições financeiras de implantar o
para-raios e sem este, os órgãos de fiscalização não liberam o local”, informou
o chefe do departamento de Defesa Civil, Valdeci dos Anjos, o Braddock.
Por: Nelson
Alves/Assessoria de imprensa
Fonte: http://www.diariodaserra.com.br/pdfs/65282.pdf
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