Gurus de todo o mundo já deram suas receitas de como salvar as organizações e até o mundo do colapso dessa existencial crise econômica. Não existem receitas prontas, não existe remédio que cure este mal, e até não existe a cura, se você. Sim! Se você não a desejar, penso que as grandes teorias e conceitos dos mais graduados pensadores virão por terra, nesta crise mundial. Um novo modelo de gestão administrativo deverá surgir, mais do que nunca os administradores se quiserem sobressair aos demais terão que inovar seus conceitos e quebrar novos paradigmas. Tudo que aprendemos nos bancos escolares sobre economia, administração e finanças parece de nada mais servir. Os tempos agora são outros, o tempo mudou, o mundo mudou. O que há 10 anos o empresário para sobreviver tinha que ‘matar’ um leão por dia, há 5 anos um por hora, hoje ‘mata-se’ um por minuto ou segundo. E você sabe já não se encontra leões com facilidade.
No artigo anterior, (parte I), comentei um pouco sobre as novas tendências e conseqüências da crise econômica mundial e como prometera, neste espaço, tecerei algumas considerações sobre COMPETITIVIDADE, que considero importante serem elencadas.
No artigo anterior, (parte I), comentei um pouco sobre as novas tendências e conseqüências da crise econômica mundial e como prometera, neste espaço, tecerei algumas considerações sobre COMPETITIVIDADE, que considero importante serem elencadas.
É utópico o desejo de participar de um mercado (de pessoas e organizações) tão competitivo e seletivo de forma aleatória, sem um posicionamento e um planejamento estratégico, sem profissionalização em todos os níveis, sem estar municiado de informações e conhecimentos amplos. Em razão disto, uma das ferramentas mais importantes para o desenvolvimento humano e empresarial - e que cada vez mais vem se utilizando com freqüência - é, sem dúvida, o treinamento. É indispensável. Pessoas continuarão sendo o grande diferencial para qualquer empreendimento. Treinamento não é sinônimo de passatempo. Tampouco é pacote. Deve ser encarado como um grande investimento deve ser sob medida, atendendo necessidades. As pessoas e as organizações devem atentar seriamente para isto.
Este é o momento em que a empresa deva rever seus conceitos em relação ao seu RH, máquinas e Tecnologia de Informação (TI) sozinha não produzem nada, por trás deve sempre estar o bem maior de qualquer empresa, o capital humano. Investir no capital humano, mais do que nunca é assegurar em muitos casos a própria sobrevivência da empresa. O momento é delicado e somente o trabalho em equipe, coeso e conciso conseguirá obter sucesso.
Por outro lado, não existe mercado sem concorrência, a competitividade é a enzima do crescimento e a competência da gestão é fundamental para alcançar um resultado de valor. Como viver ou conviver com astral de crise, memória de preços, comparações constantes, concorrência sábia e a cultura cada vez mais exigente do consumidor final?
A atenção deve-se voltar para o marketing: para a comunicação dirigida, a organização precisa “falar” com seu cliente alvo. Não é mais o consumidor que precisa “entender” de produto. É o produto que precisa “entender” de consumidor.
A competitividade é acirrada em todos os segmentos, pessoal ou organizacional, não há mais espaços para amadorismo, a busca pela melhor informação e conhecimentos deve ser incessantemente, por isso, recicle-se.
Penso que a definição de competitividade mais aceita pelas organizações atualmente seja idêntica à de uma Olimpíada: chegar em primeiro. Pois chegar em primeiro significa vencer, ganhar o ouro. É quando a equipe de trabalho está focada nos mesmos objetivos o vencer, vencer e vencer. Onde técnicos (diretores/presidentes) e atletas (empregados) pensam iguais, e aí não há diferenças hierárquicas entre eles, todos se igualam. E se os esforços individuais e principalmente os da equipe forem acrescidos de Motivação, trabalho e disciplina, a vitória certamente será de todos!
É de extrema importância as organizações buscarem o equilíbrio no planejamento, diz a máxima: “se você não sabe aonde quer chegar, qualquer caminho serve, pois, todos o levarão a lugar nenhum”.
O momento é de reflexão, análise e muito planejamento, é tempo de ajuste total e todos os membros da organização devem estar mais engajados, devem de fato estar comprometidos com a empresa, salvando assim, em muitos casos o próprio emprego. O momento é este, e perde tudo quem perde o momento certo. É preciso acreditar, é preciso crer que você pode vencer! Busque inspiração e motive-se, aliás, MOTIVAÇÃO, será o tema do próximo artigo, sua terceira e última parte desta série.
Não Perca!
Ailton Santiago.