
No artigo anterior, (parte I), comentei um pouco sobre as novas tendências e conseqüências da crise econômica mundial e como prometera, neste espaço, tecerei algumas considerações sobre COMPETITIVIDADE, que considero importante serem elencadas.
É utópico o desejo de participar de um mercado (de pessoas e organizações) tão competitivo e seletivo de forma aleatória, sem um posicionamento e um planejamento estratégico, sem profissionalização em todos os níveis, sem estar municiado de informações e conhecimentos amplos. Em razão disto, uma das ferramentas mais importantes para o desenvolvimento humano e empresarial - e que cada vez mais vem se utilizando com freqüência - é, sem dúvida, o treinamento. É indispensável. Pessoas continuarão sendo o grande diferencial para qualquer empreendimento. Treinamento não é sinônimo de passatempo. Tampouco é pacote. Deve ser encarado como um grande investimento deve ser sob medida, atendendo necessidades. As pessoas e as organizações devem atentar seriamente para isto.
Este é o momento em que a empresa deva rever seus conceitos em relação ao seu RH, máquinas e Tecnologia de Informação (TI) sozinha não produzem nada, por trás deve sempre estar o bem maior de qualquer empresa, o capital humano. Investir no capital humano, mais do que nunca é assegurar em muitos casos a própria sobrevivência da empresa. O momento é delicado e somente o trabalho em equipe, coeso e conciso conseguirá obter sucesso.
Por outro lado, não existe mercado sem concorrência, a competitividade é a enzima do crescimento e a competência da gestão é fundamental para alcançar um resultado de valor. Como viver ou conviver com astral de crise, memória de preços, comparações constantes, concorrência sábia e a cultura cada vez mais exigente do consumidor final?
A atenção deve-se voltar para o marketing: para a comunicação dirigida, a organização precisa “falar” com seu cliente alvo. Não é mais o consumidor que precisa “entender” de produto. É o produto que precisa “entender” de consumidor.
A competitividade é acirrada em todos os segmentos, pessoal ou organizacional, não há mais espaços para amadorismo, a busca pela melhor informação e conhecimentos deve ser incessantemente, por isso, recicle-se.
Penso que a definição de competitividade mais aceita pelas organizações atualmente seja idêntica à de uma Olimpíada: chegar em primeiro. Pois chegar em primeiro significa vencer, ganhar o ouro. É quando a equipe de trabalho está focada nos mesmos objetivos o vencer, vencer e vencer. Onde técnicos (diretores/presidentes) e atletas (empregados) pensam iguais, e aí não há diferenças hierárquicas entre eles, todos se igualam. E se os esforços individuais e principalmente os da equipe forem acrescidos de Motivação, trabalho e disciplina, a vitória certamente será de todos!
É de extrema importância as organizações buscarem o equilíbrio no planejamento, diz a máxima: “se você não sabe aonde quer chegar, qualquer caminho serve, pois, todos o levarão a lugar nenhum”.
O momento é de reflexão, análise e muito planejamento, é tempo de ajuste total e todos os membros da organização devem estar mais engajados, devem de fato estar comprometidos com a empresa, salvando assim, em muitos casos o próprio emprego. O momento é este, e perde tudo quem perde o momento certo. É preciso acreditar, é preciso crer que você pode vencer! Busque inspiração e motive-se, aliás, MOTIVAÇÃO, será o tema do próximo artigo, sua terceira e última parte desta série.
Não Perca!
Ailton Santiago.