quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

JUROS CONTINUAM ALTOS

Se o Brasil está tão bom como Lula e sua turma apregoa, porque então este conservadorismo com relação aos juros, é inaceitável que um país onde o seu presidente prega aos quatro cantos que o país está há mil maravilhas, e que os problemas se acabaram, assim, simplesmente como no programa “Caceta e Planeta”, e ainda mantém os mais altos juros do mundo. É preciso rever, é preciso rever os juros e a carga tributária que igualmente é uma das maiores do mundo o que inviabiliza os empresários a investir e gerar mais empregos e renda.
A decisão do Banco Central de manter a taxa de juros em 8,75% foi criticada por sindicalistas e empresários do comércio.
A Força Sindical, em nota assinada por Paulo Pereira da Silva, o Paulinho, diz que "os membros do Copom (Comitê de Política Monetária) estão com miopia econômica".
Para Paulinho, "enquanto todos os indicadores sinalizam para o crescimento econômico, inflação sob controle e queda no índice de desemprego, o Copom insiste em impor um forte obstáculo ao desenvolvimento. É uma atitude nefasta para o setor produtivo e totalmente insensível para com os consumidores do mercado interno".
O sindicalista diz que o BC facilita a especulação: "Insistimos que a manutenção dos juros em patamares estratosféricos é contrária a qualquer projeto de estímulo da retomada do crescimento econômico. Os tecnocratas do Copom querem especulação, já os trabalhadores anseiam por desenvolvimento com distribuição de renda."
Já a A Fecomercio (Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo) avalia que a decisão do BC é "conservadora, uma vez que a economia mostra sinais claros de recuperação, mas ao mesmo tempo não há nenhum indício de excesso de demanda ou estrangulamento na capacidade de oferta".
“A Fecomercio não vê motivos para elevação de juros nem mesmo para a expectativa de mercado de elevação futura das atuais taxas. Ao contrário, acreditamos que o país precisa manter o compromisso com desenvolvimento, emprego e geração de renda, com a redução dos gastos públicos e com taxas mais ousadas dos juros, tanto para a Selic quanto para o consumidor final”.

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