sexta-feira, 26 de agosto de 2011

O MESTRE FAZ DE CONTA QUE ENSINA E O ALUNO FINGE QUE APRENDE

Já era esperado o resultado pela Prova ABC (Avaliação Brasileira do Final do Ciclo de Alfabetização), uma avaliação promovida por uma parceria entre o Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira), a Fundação Cesgranrio, o Instituto Paulo Montenegro/Ibope e o movimento Todos Pela Educação. Os dados foram divulgados na manhã desta quinta-feira (25). A avaliação também mediu a proficiência em leitura: 43,9% dos estudantes não alcançou o esperado, mostrando de fato que tipo de educação nossos filhos vem recebendo. 57,2% dos alunos brasileiros que cursam o 3º ano do ensino fundamental não conseguem resolver problemas de soma ou subtração, a matemática não é a única dificuldade que esses alunos tem, quando o tema é redação, a dificuldade é a mesma, e os que conseguem escrever algo encontram dificuldades em leituras e principalmente na interpretação dos textos lidos.

Alguns educadores me têm questionado em artigos anteriores nos quais citei a frase: “professores fazem de conta que ensinam e, alunos fingem que aprendem”, é claro que não é uma critica a todos os profissionais da educação, há no mercado muitos educadores bons e que até se esforçam para passar aos alunos ensinamentos e conhecimentos, no entanto a própria regra imposta pelo MEC tem vindo em desacordo a tudo àquilo que o ‘mestre’ em sala de aula precisa. O aluno não reprova mais, se em quase um ano ele não conseguiu aprender, faz se estudo de reforço, (recuperação) de 20 dias e ele estará apto a passar de ano. Isso é no mínimo um absurdo. E é por isso que estamos tendo uma juventude totalmente despreparada principalmente para o mercado de trabalho, pois quem não sabe regra básica de matemática ou interpretar um simples texto, também não estará apto a ocupar funções que no mínimo lhe exige responsabilidade e conhecimentos.

É como afirma Ruben Klein consultor da Cesgranrio: “Estes dados apontam que os baixos desempenhos em matemática apresentados pelos alunos brasileiros ao final do ensino fundamental, e posteriormente do ensino médio, começam já a serem traçados nos primeiros anos da vida escolar. Fato que nos coloca diante da necessidade de promover políticas públicas de incentivo a aprendizagem de matemática desde a alfabetização”,

Ailton.
                                           Veja o vídeo 

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