O fundador de uma igreja que recebeu R$ 1,2 milhão do Ministério do Esporte diz que foi pressionado a repassar 10% do dinheiro para os cofres do PC do B, o partido que controla o ministério, informa reportagem de Andreza Matais e Felipe Coutinho, publicada na Folha deste sábado (a íntegra está disponível para assinantes do jornal e do UOL (empresa controlada pelo Grupo Folha, que edita a Folha).
"Veio um monte de urubu comer o filezinho do projeto", disse à Folha o pastor evangélico David Castro, 56, que dirige a Igreja Batista Gera Vida, de Brasília.
Ele diz que se recusou a pagar a propina.
Filiado ao PP, Castro afirmou que sofreu retaliação por não ter pago a propina exigida. "Na hora da prestação de contas [do convênio], houve dificuldade porque evidentemente não houve propina."
O Esporte afirmou ser mentira que o projeto do pastor foi reprovado por que não houve pagamento de propina. "A prestação de contas não foi aprovada porque o convenente não cumpriu os requisitos legais." (http://www1.folha.uol.com.br/).
Para quem entende, esses tais requisitos a que se refere o Ministério e, tratando-se de verbas públicas, onde há um montão de ‘corvos’ à espreita prá abocanhar um pedacinho do bolo podem sim ser a falta do pagamento do dízimo.
Ailton.
Nenhum comentário:
Postar um comentário