quinta-feira, 25 de outubro de 2012

O Caos da Saúde Pública

A saúde pública sempre foi um grave problema para as prefeituras e para todos que dela depende, no entanto nos últimos meses as coisas se agravam ainda mais. Para nossos governantes principalmente os das esferas Federal e Estadual parecem ter olhos apenas para a copa do mundo, desde que o país foi escolhido para sediar os jogos da Copa-2014 que praticamente todos os recursos Federais e Estaduais estão sendo carreada para esse fim, a prioridade desses governos é mostrar ao mundo que temos condições de sediar uma copa do mundo mesmo com um futebolzinho medíocre que a nossa seleção vem apresentando, mas isso não importa o importante é que para a Copa-2014 vale tudo mesmo sacrificar pessoas em filas de espera por atendimento médico hospitalar.

Todos os recursos estão sendo desviada para a Copa-2014 e como a Capital é que sediará um ou dois jogos de alguma seleção, Cuiabá passa a ser privilegiada na captação de recursos e os municípios do interior fora da rota turística ficam sem recursos para investimentos em infraestruturas básicas, que se contente com as pouquíssimas migalhas que sobram. O site RDnews divulgou nesta quarta 24 a seguinte nota: “Municípios do Médio-Norte pedem socorro para atendimento a pacientes do SUS. Depois do hospital municipal de Barra do Bugres, que há um ano não recebe recursos prometidos pelo Estado para a área da saúde, foi a vez da unidade de Diamantino, tocado por uma OSS, também fechar as portas nesta terça, por causa do atraso no repasse de verbas pelo governo estadual. O prefeito de Nova Marilândia, Juvenal Alexandre (PR), disse que a região está em desespero porque os 2 hospitais não estão atendendo. Além de Nova Marilândia, Diamantino e Barra do Bugres, estão prejudicados pacientes de São José do Rio Claro, Nova Maringá, Alto Paraguai, Nortelândia, Arenápolis, Santo Afonso, Nova Olímpia, Denise e Porto Estrela”.

E isso não irá melhorar a curto prazo, pois depois da Copa-2014 restarão as contas que a mesma deixará a ser pago, o que dificultará ainda mais a gestão dos futuros prefeitos.

Ailton Santiago.

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