Que o Programa de Aceleração do Crescimento é mais uma jogada eleitoreira do presidente Lula com o intuito de eleger sua ‘amada’ Dilma, chefe da casa civil, disso não restam dúvidas.
Lula é mestre em marketing político, e sabe como ninguém tirar proveito da mídia, no entanto sabemos que a realidade não é bem da maneira que se tem divulgado, há muita enrolação, muita marola, muita firula e pouca ação, veja o exemplo abaixo:
Um estudo feito pela ONG Contas Abertas, com base nos relatórios estaduais divulgados pelo comitê gestor do PAC, aponta que de um total de 10.914 empreendimentos distribuídos nas 27 unidades federativas do país, apenas 3% foram concluídos e 74% sequer saíram do papel nos dois primeiros anos do programa. O estado de São Paulo é o mais bem contemplado pelo PAC, com 1.051 projetos exclusivos do programa. Também é o estado com o maior número de obras em andamento (287) e com a maior porção de projetos concluídos em relação às demais unidades federativas (39). Apesar disso, outros 725 empreendimentos no estado mais rico do país ainda estão no papel.
Alguns especialistas atribuem a lentidão das obras do PAC, principalmente às relacionadas ao eixo social e urbano, ao despreparo da máquina administrativa. Para o cientista político Antônio Flávio Testa, o maior problema do programa é a gestão, sendo a legislação licitatória um atraso. "Como se pode pretender avançar em execução de orçamento sem aprimorar os sistemas de licitação e contratação? Os entraves do PAC são ligados diretamente aos problemas burocráticos e à incompetência gerencial nas instâncias dos estados e municípios", afirma.
De acordo com o cientista político, o Poder Executivo tem consciência desses problemas, mas não toma providências legais para evitá-los. "Então, o PAC fica no nível do discurso, que eleitoreiramente é bom", conclui.
De acordo com o cientista político, o Poder Executivo tem consciência desses problemas, mas não toma providências legais para evitá-los. "Então, o PAC fica no nível do discurso, que eleitoreiramente é bom", conclui.
Ailton Santiago.
Nenhum comentário:
Postar um comentário